quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A ingenuidade Masculina


"Sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso." Rm 3:4

No dia 25 de Novembro de 2011, Pedro Pucci Schaumann é condenado por matar sua ex-esposa, há 15 anos atrás, com um tiro na cabeça, após ter deixado as duas crianças, uma menina com 4 e um menino com 7, no colégio, saindo às pressas do apartamento logo depois.

http://www.youtube.com/watch?v=nhbXt_avI5c&feature=channel_video_title

O julgamento presidido pelo Juiz Antonio Carlos Klein, aconteceu no 1º salão do Forum de Fortaleza, começando as 9:00h da manhã, e só terminou as 22:00h após os 7 jurados darem seu veredicto.

A acusação começou o processo, arrolando 3 declarantes e 2 testemunhas. Os declarantes, que não tem a obrigação de dizer a verdade durante o processo, foram o Pedro Pucci Filho, a mãe da vítima Maria do Rosário, e a cunhada da vítima. As testemunhas foram uma moradora do mesmo prédio que a Vítima morava, e um Perito Criminal.

Os declarantes jogaram acusações em cima de Pedro Pucci, o réu. O Filho disse que viu o pai jogar a mãe em cima do sofá, e que fez o sofá se partir no meio (Que arte é essa, hein???). É bom que se diga, que Regina NUNCA fez um B.O. contra Pedro. Os B.O.´s contra Pedro (dois, diga-se de passagem) foram feitos pela mãe da vítima, acusando-o de bater na filha. Na época o delegado a perguntou se ela queria que ele investigasse e o chamasse para depor, mas apenas disse "que queria que ficasse registrado."

A cunhada da vítima disse, entre várias coisas, que no dia da lua-de-mel em que o réu deveria ter passado ao lado de sua esposa Regina- a vítima, ele foi dormir com outra mulher. Ainda admitiu que Regina desconfiou de que ela estaria tendo um caso com o marido dela, já comprovando o CARÁTER POSSESSIVO de Regina, e por isso, se distanciou dela. A mãe da vítima, Maria do Rosário, disse, que o réu era amigo íntimo, de Jayme de Paula Pessoa, o delegado que levantou o inquérito, e que inclusive, Pedro a ameaçou várias vezes de morte, pois era muito amigo de Jayme, e que nada aconteceria a ele.

A testemunha, moradora do mesmo prédio em que Regina morava com as duas crianças, disse apenas, que viu o réu sair ensanguentado do apartamento, porque estava fora e no momento que estava chegando cruzou com ele.

A segunda testemunha, o Sr. Roberto, Perito Criminal, foi interrogado pelos assistentes de acusação, e declarou que era uma tentativa de homicídio, seguido de suicídio. A própria acusação, questionou a veracidade do Perito, arrolado pela mesma, e levantou a possibilidade de processá-lo por falso testemunho. O juiz indeferiu o pedido.



Após a pausa para o almoço, o julgamento retornou com a Defesa. A Defesa arrolou duas testemunhas, um amigo da Família, Sr. Methon, e o delegado, Jayme, e o depoimento do réu.

O Sr. Methon falou sobre a integridade do réu, já que o conhecia desde criança. E o delegado, testemunhando a favor da Defesa, infelizmente pouco soube dizer, declarando que não lembrava do fato, porque foi há 15 anos atrás. Mas que o viu sim ensanguentado quando foi ao Hospital colher suas declarações e QUE NÃO O INDICIOU por se tratar claramente de um suicídio. A declaração do delegado, demonstrou seu pouco contato com o réu, desmentindo a declarante, Maria do Rosário, mãe da vítima.

Na vez do próprio réu falar, ele detalhou o acontecido:

Regina, a vítima em questão, era uma mulher instável, que nunca se decidia o que queria, e vivia insatisfeita com a vida que o seu esposo lhe dava. Exigia sempre uma vida melhor, e o agredia verbalmente com suas crises de ciúmes. Pedro, então se sente infeliz no casamento, e durante 1 ano e meio em que está separado de corpos de Regina, conhece Joana, sua atual esposa, ao qual está casado há 15 anos e tem 2 filhas adolescentes.

Pedro admitiu a traição, mas que a fez por se sentir infeliz, e decidiu tocar a vida com a nova mulher. Ainda casado no Civil, decidiu casar no Religioso com Joana, e não negou que Regina sabia. Por diversas vezes tentou um acordo com Regina para enfim, darem entrada no divórcio, mas Regina, nunca aceitou a separação, e a idéia de ele ter uma outra mulher.

No período em que passou separado de corpos com Regina, 1 ano e meio, Pedro não faltou com suas obrigações de pai. Fazia como de costume, deixar e pegar as crianças no colégio todos os dias. Sempre a ajudou financeiramente, nunca deixando faltar nada para os filhos. Mas Regina ainda não se dava por satisfeita, e sempre muito desequilibrada, ameaçava matar ele e as crianças com uma arma, que guardava em sua casa.

No dia fatídico, Pedro foi pegar as crianças para deixar no colégio, mas Regina gritou: -"Volte! quero falar com você!". E Pedro, preocupado com a segurança das crianças, satisfez mais uma vez a vontade de Regina.

Na volta, bateu na porta e ela gritou: "-Entre!". Após ter entrado, Regina por detrás da porta, a fecha com a chave. Regina se afasta e dispara 2 tiros em direção ao réu, em que um atingiu a boca, onde o projétil ficou alojado na coluna (2ª vértebra na área cervical). Pelo impacto, imediatamente ele desmaiou e caiu no chão. Regina atira mais uma vez com o réu ainda no chão, para se certificar que ele estava morto, e o projétil passa de raspão pelas costas, e fica alojado na parede do apartamento. Segundos depois ela atira em sua têmpora direita, e morre.

Segue abaixo as fotos de Pedro, após passar por 2 cirurgias (uma para retirar a bala da coluna, e outra para fixar a mandíbula), e ficar internado por 60 dias no Hospital Antonio Prudente:




Fica a pergunta: Isto tudo é uma farsa?

Após levar os tiros, Pedro acorda, e se arrastando, se aproxima da vítima, e tira de seu bolso a chave do apartamento. Se levanta, abre a porta, e sai a procura de socorro, pois derramava muito sangue pela boca. Se encontra pelo caminho com a síndica, em que ele pede, ainda balbuciando, por sua mandíbula estar deslocada, para avisar a família da vítima. Pega o carro, e decide ir sozinho ao Hospital Antonio Prudente, que se situava a 8 quarteirões do local. 

Após isto, o réu foi interrogado pelas partes. Ele foi questionado, pelo seu advogado Dr. Cleyton Marinho, se ele havia dormido com outra mulher no dia de sua lua-de-mel, e ele disse, que isso seria impossível, pois eles foram passar a lua-de-mel na casa da Mãe, desmentindo a declarante, cunhada da vítima.

Por último o advogado perguntou:"-Pedro, e o seu sentimento a esses dois filhos, como fica hoje?". E Pedro Pucci desabafou emocionado: "-Se um dia, eles quiserem vir a mim, e pedir perdão, eu estarei de braços abertos para recebê-los. Eles são meus filhos, e eu os amo."

Às 18:00h começou o debate entre os advogados. O promotor de Justiça, que não se mostrou nada imparcial, havia escolhido o Dia 25 de Novembro, Dia Internacional de Combate a Violência contra a Mulher, para o julgamento.

Um dos Assistentes de acusação, descreveu o dia do acontecido, como se houvesse apenas um tiro, e que o réu saiu correndo com TINTA VERMELHA na boca para simular um sangramento.

O advogado do réu, se limitou às provas, já que eram muitas. Mostrou o Raio X, do Hospital, com o projétil incrustado na coluna, mostrou as fotos em que o réu estava no Hospital, com a arcária dentária toda destruída, e o raspão da bala que passou pelas costas. Mostrou o laudo médico em que dizia que foi retirado uma bala da coluna. Mostrou que a arma se tratava de uma Rossi, cano curto, usada por um sargento do Exercito, e coincidência ou não, a mãe da vítima, Maria do Rosário, era cozinheira do Exército. Mostrou que o tiro dado por Regina em sua própria cabeça, se tratava por um tiro encostado, emitido no laudo médico.

Após isso, ainda assim, os jurados decidiram por condená-lo. Pedro Pucci foi condenado a 22 anos de prisão por 4 votos a 3. O juiz determinou que Pedro aguardasse o julgamento em liberdade, e fez questão de declarar sua decisão com veemência, por se tratar de um resultado que foi CONTRA AS PROVAS dos autos.

Acredita-se que o que convenceu os jurados da condenação foi o próprio filho testemunhar contra o pai, e as declarações do Advogado de acusação Paulo César, em que disse: "Hoje é o Dia Internacional de Combate a Violência contra a Mulher, e nós trouxemos aqui, associações, e não é possível que um cara, só porque tem prestígio e sua família tem dinheiro, vai acontecer o que sempre acontece nesse país, uma pobre mulher, será assassinada e nada será feito. Pobre vai pra cadeia?"

Sobre a condição financeira de Pedro Pucci, com muita dificuldade, comprou um carro, um Santana Quantum ano 2000, e mora na casa da Sogra, porque não tem condições de pagar aluguel.

Não há dúvida de que Pedro Pucci também é contra a Violência contra a Mulher, mas também existe a Violência contra o Homem, esta feita por mulheres desequilibradas que não querem deixá-los em paz. Aliás, a Lei Maria da Penha também serve para os homens.

Bom, vamos imaginar que o réu esteja certo, e porque então a família da vítima inventaria tal coisa?

Acredita-se que pelo fato de ser vergonhoso para uma família, ter um filho suicida. Dá-se a idéia da família ser desestruturada e desequilibrada. Parece que a filha não era amada pelos pais, e isto acarretaria uma culpa insuportável para os pais imaginar que eles próprios foram a causa da morte da filha. Depositar a sua culpa em um inocente, parecia a idéia mais maquiavélica.

Outra razão seria o fato, de a mãe da vítima, Maria do Rosário, ter medo de que descubram de onde veio a arma. Por ela ter sido cozinheira do Exército, e a arma ter sido adquirida de um Sargento do Exercito, e ele não querer confessar pra quem vendeu a arma, apenas disse: " que foi para um colega de farda". Aliás, é por isso que a arma sumiu!

Um fato importante a se dizer, é que Regina quando se casou no Civil com Pedro Pucci, retirou os sobrenomes da família e adotou somente o sobrenome do marido, por ter sido expulsa de casa, por estar grávida na época, sem ser casada. Ela sempre mencionava o ódio que tinha dos pais a todos.

Bom, embora a Acusação não soube explicar nenhuma das provas, e ainda mudava suas pressuposições do acontecido várias vezes durante o plenário, após o julgamento, os advogados que acompanham o caso há 15 anos, decidiram por concluir que houve realmente 2 tiros, partido do réu, mesmo sabendo que somente 1 acertou a vítima na cabeça.

Uma boa lição podemos tirar dessa tragédia, além de que isso daria um filme comovente e triste, mas a ingenuidade Masculina é um erro.

É um erro por que se mostrou no caráter ingênuo de Pedro Pucci, que uma atitude firme poderia ter mudado totalmente o curso deste julgamento. 

Ele deveria ter feito B.O. contra a própria Regina, quando a mesma o ameaçou duas vezes de matar ele e as crianças, com a arma apontando em sua cabeça, se Pedro não voltasse para casa. Ele não deveria ter voltado para o apartamento naquele dia. Pela ingenuidade, e também por medo temendo a proteção das crianças, deu margem  aos maquiavélicos tramarem uma farsa.

Ele deveria ter tirado a força as crianças do convívios dos pais da vítima, mas este tipo de comportamento não era típico de Pedro, e ele queria fazê-lo com a autorização da Justiça. Mas seu espírito passivo, deu oportunidade para as crianças crescerem no meio dos avós maternos, e a lavagem cerebral foi feita. Aliás, lutou por anos para ganhar a guarda dos filhos,e várias vezes o juiz enviou um assistente para interrogar os filhos no colégio, e o Pedro Filho, disse que "papai era um santo para nós", "tinha saudades do pai." e não citou nenhuma vez que o pai batia na mãe.

Ele não deveria ter entregue aos jurados, mesmo no desespero em propalar a verdade, quando divulgado o nome dos mesmos no Diário Oficial, o memorial do caso, como foi permitido pelo próprio advogado inexperiente (O advogado Cleyton Marinho foi contratado logo após o acontecido). Mesmo sendo permitido tal atitude, deve-se fazê-lo com permissão do juiz, mas o réu não sabia e o advogado nem o alertou.

Seu irmão, Rodolfo, não deveria ter entregue o projétil retirado da coluna de Pedro, nas mãos dos seguranças do Hospital, acreditando que a perícia passaria lá para colhê-lo. O projétil foi perdido. Ainda poderia ter chamado a Dra.Vania, médica que retirou o projetil de sua coluna. Mas na sua ingenuidade, mais uma vez, acreditou que o laudo médico, as fotos, e o Raio X, e o atestado do Hospital, bastassem para convencer os jurados.

Mas acima de tudo, a maior ingenuidade, foi a de um mal casamento. Foi a de mal escolha de uma mulher para ser sua esposa. Este é o espírito característico da família Pucci: homens bons, e ingênuos. Aliás, é por isso que as mulheres não querem largá-los.

E se você é mãe, não há nada de errado, em se meter no relacionamento dos seus filhos. Conheça a família   da moça que seu filho está namorando. A educação da família demonstra muito o caráter dos filhos. Por que casar com uma mulher algorenta e rixosa, é um inferno pro resto da vida. (Prov. 21:19)

Lembrando dos jurados, uma conclusão tive depois de tudo isso. Por mais que o homem queira ser justo, julgar de forma mais perfeita possível um caso, nunca vai conseguir. Justo Perfeito, só Deus.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Jugo Desigual





"Não vos enganeis: as más conversasões corrompem os bons costumes." I Co 15:33



Estava lendo um comentário sobre o Jugo Desigual de um pastor e ele escreveu: "A decisão mais importante que a pessoa toma na vida é seguir a Jesus, E a segunda maior decisão é com quem irá seguir a Jesus. Portanto jovens, cuidado com o jugo desigual."

Baseado em um versículo bíblico que diz: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Porque que sociedade tem a justiça, com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel, com o infiel? 2 Co 6:14-15.

Como chamar alguém de trevas? E como fazer isso, sem julgá-lo?

Eu, reconheço, que existem ateus, hippies, espíritas, católicos, tão mais amorosos e caridosos que eu. Será que eu, que faço tão pouco pelo próximo, não tenho sido trevas pra tanta gente do mundo, enquanto meu vizinho católico, já tem se mostrado mais luz que eu?

Mas também já conheci muitos que se intitulam "cristãos" mas estão por aí, enganando, dando falso testemunho, e o pior, usam o nome de Meu Pai, pra fazer isso.

Vale lembrar, da notícia que saiu nos jornais este mês em que o Bispo da Igreja Universal foi denunciado pela MPF por evasão de divisas. Tenho pena de quantas almas foram perdidas, por presenciarem más atitudes desses "calhordas gospel".

Portanto, amadas, cuidado, vamos dar bom testemunho, como cristã, viver santidade, para não agirmos como trevas com aquelas pessoas a quem Deus chama.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Malicia, a pior das características.


"A generosidade consiste em dar antes de ser solicitada." (anônimo)


O prazer de ver o outro sofrer, espírito vingativo, a desconfiança, inveja, ar zombeteiro com aquele sorriso malicioso, a falsa generosidade, a ironia, o comportamento dissimulado, entre outros, são algumas das carcaterísticas de uma pessoa maliciosa. E quem sabe, até a falta de perdão. Basta eu sofrer por uma atitude maliciosa de alguém, para que a malícia se revele em mim, e esta reaja de forma generalizada em meu coração. Sim, porque eu como ser humano, não nego que exista este sentimento em mim. Mas venho lutando constantemente desde quando percebi que esta era a razão que me levava à ruína, dos meus relacionamentos e dos meus sentimentos. 

Nos Salmos de Davi número 37, percebe-se que ele aconselhava os servos para que a malícia dos ímpios não despertasse neles, outros sentimentos maliciosos. Ou seja, que a emoção negativa vinda dos ímpios, não desencadeasse, ou generalizasse, outros sentimentos pecaminosos neles. Ele repreende o ódio, a inveja, a ganância, e o egoísmo, e ainda, o salmista, exorta uma futura esperança a quem age de forma oposta: " Os mansos herdarão a terra e desfrutarão de paz."

Mas e quanto aqueles que malignamente, se satisfazem com a infelicidade do próximo? Trata-se de ações malignas cuja a motivação vem da mesma natureza. Essa patologia deve ser tratada no coração, assim como disse Jesus, que é dele que vem as ações que contaminam o homem: "Porque do coração procedem os maus designios." Mt 15:19.

O malicioso, não tem a mente sadia. Ele vê maldade em tudo, desconfia de todos a sua volta, anda sempre com um pé atrás. É incapaz de fazer um bem, por prazer, porque não consegue acreditar em alguém. Pra ele, a decepção, é mais difícil de encarar do que aceitar a imperfeição humana. Tem um caráter dissimulado, mas os familiares já o conhecem na sua integridade. Fala sem concentração, e desaba na sua inconveniência. Julga antecipadamente, e tropeça nos seus julgamentos. Tem a reputação assolada.

Entretanto acredite, a cura pra esta doença não é impossível de alcançar. Devemos lembrar que essa batalha é diária, e usar em lugar da maldade, as boas ações como padrão divino. Se afastar do mal, e se apegar ao bem, como diz Paulo na carta em Éfeso:

"No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade."

Portanto além de dar atenção a estes sentimentos, devemos também tomar a decisão de abandoná-los. Orar sem cessar, para que Deus nos dê um coração puro. Praticar as boas obras, assim como a caridade e o amor. Pois, por descuido e autoconfiança em relação ao combate a esses males, muitas vidas são destruídas. Eu mesma já fui vítima de atitudes maliciosas. Mas antes de deixar que este sentimento floresça em mim, eu prefiro acreditar que eu não faço parte do maligno.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dízimo , dar ou não?




Há muitas dúvidas sobre a contribuição do dízimo entre os cristãos. Alguns dizem que não é NeoTestamentário. Mas cuidado, para não usarmos esse tipo de argumento, para justificar a nossa insatisfação em dar o dízimo. Aliás, argumento nenhum é bom, para justificar qualquer erro, princialmente quando usamos a Palavra de Deus, de forma, fragmentada, e dissimulada.


É verdade que em nenhum versículo do Novo Testamento há uma ordem clara de dar o dízimo como no Antigo Testamento. É verdade também que o dízimo foi instituído no Antigo Testamento, por Deus, para a sustentação dos trabalhos nos templos assim como de seus sacerdotes. Inclusive na época de Jesus havia o templo, o que somente foi destruído em 70 d.C. A questão é: isso invalida a ação de dar o dízimo no Novo Testamento? De forma nenhuma. Claro que não tenho provas, mas construo um raciocínio que considero lógico usando evidências encontradas no Novo Testamento. Primeiro, é que o dízimo era algo tão claro e normal ao cotidiano dos judeus que o autor não viu o porque de lembrar sobre essa ordenança. No Antigo Testamento isso foi necessário pois os judeus precisavam levantar o templo e para isso precisava de dinheiro. Dessa forma, o autor de Malaquias foi duro em lembrá-los. A ação do dízimo é tão antiga que Abraão, o primeiro crente, o eleito pra gerar o estado de Israel, entregou o dízimo à Melquisedeque quando chegou na terra de Canaã. Ou seja, ordem não foi exclusiva em Malaquias. Pois se Abraão deu a Melquisedeque e este já praticava, no mínimo o dízimo tinha uns 5.000 anos antes de Malaquias. Ao meu ver, como o foco do Novo Testamento foi proclamar as boas novas que foi a chegada do Messias e sua ressurreição, a questão do dízimo era "menor" pra ser lembrada. Segundo, é sobre a referência a Mateus 23.23 que diz:

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas". Ora, como Jesus estava falando com Judeus e ele estava na Judéia e não na Alemanha, Roma etc., óbvio que ele falava para Judeus. Mas será que isso significa que isso só se explica aos Judeus? Creio que não.


Assim como alguns usam argumentos de que a Páscoa foi feita para os Judeus. É verdade que Páscoa significa passagem, e esta passagem se refere à passagem do anjo a noite na morte dos primogênitos do Egito para que os judeus fossem libertados. Outros acreditam que se refere à passagem do povo judeu pelo deserto. Creio que a primeira é a mais certa pois na pressa os judeus não tiveram tempo de fermentar a massa do pão e é esse pão que se come na páscoa. De qualquer forma, Jesus instituiu duas ordenanças: a ceia e o batismo. E a ceia representa a nossa Páscoa. Não vejo problemas nenhum em entender que a nossa Páscoa, hoje, é simbolizada pela ceia.
Agora, acho correto em chamar a atenção dos líderes ladrões e desonestos que proclamam o dízimo não com o intuito de chamar os servos de Deus na sustentação do templo mas sim de sustentar os seus luxos e riquezas. Para esses a Bíblia deixa claro que há o inferno e a ira de Deus. Devemos condenar essa barganha, pois a barganha é mesquinha. Realmente damos como consequencia da nossa gratidão a Deus, não porque desejamos algo em troca. Esse pensamento não vem de Deus, é obra de Satanás.


Acrescento dizendo que, já conversei com pessoas que servem no departamento financeiro de igrejas. E admitem que ela simplesmente não subsiste com as doações. São os dízimos que sustentam a obra de Deus e as missões. As ofertas são para os projetos (construção disso e daquilo, ação social acolá, compra disso etc.), mas no dia a dia quem paga as contas da igreja é o dízimo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

E agora, Dr. Dráuzio Varela?



Mais uma da Globo. Parte extraída do  texto postado no Blog Fiel de 11 de Abril de 2011:


"Surpreendeu-me ler artigo assinado pelo conhecido Dr. Dráuzio Varela oferecendo a sua opinião como médico de mídia que é, defendendo a homossexualidade. Aqui não está a minha surpresa, pois dentro de suas ações midiáticas isto cabe, já que o assunto “rende”. Surpresa foi ver que a maior parte das suas argumentações tão frágeis vinha da já surrada cartilha da militância homossexual, que entre outras formas, encontra exemplos, modelos e motivos no reino animal para justificar tal comportamento como “natural“, já que moscas podem ser homossexuais; patos, macacos, ratos, etc. Por que não os humanos?
Um homem capaz na medicina e bom comunicador, também juntou a sua voz à de tantos que dizem que “se os bichos são ou agem como homossexuais, então, compreende-se o homossexualismo humano também por esses fatores”.

Sinceramente, eu nunca vi o Dr Dráuzio e nem outro cientista partir do reino animal, ou nele se basear, para esclarecer, afirmar e defender demais áreas da vida e ética humanas comparando-as com o que ocorre corriqueira e rotineiramente no mundo animal. Tentarei explicar o que quero destacar:
Para as diversas e inúmeras áreas da medicina e da ética comportamental, o padrão é sempre o ‘do humano para o humano’, e ‘do científico e experimental para o humano’, e não, do animal irracional para o humano, como referencial categórico.

Duvido que Dr Dráuzio Varela e demais articulistas que usam “este peso e esta medida” existente no reino animal como parte da justificativa para a homossexualidade humana, que façam também defendendo como “normal e natural” a existência de canibalismo humano, se uma mãe ou um pai chegar a matar e devorar um filho, como fêmeas e machos fazem não poucas vezes, no reino animal. Tubarões fazem isso; leões fazem isso, aranhas fazem isso. São capazes de devorar os próprios filhotes ou os filhotes de outros animais, sem problemas. É natural. Ou ainda, se pais e irmãos quiserem ter relações sexuais e procriarem (incesto), não vejo os promotores dos argumentos “naturais” para as práticas homossexuais virem a público e defenderem o incesto como algo ‘normal e natural’, já que cães, gatos, pássaros, moscas, fazem isso. Não. Nem o Doutor Dráuzio e nem ninguém admitiria muitos dos “comportamentos” animais como justificativas, se ocorressem as mesmas práticas entre humanos. E citei apenas duas, entre várias. Eles, os sábios doutores e cientistas jamais concordariam com isso.

 
Mas concordam com o caso das “moscas homossexuais” e “pessoas homossexuais”, portanto."

quinta-feira, 24 de março de 2011

Manifestações "Espetaculosas"


Negócio difícil de entender, é o ser humano. Seu comportamento na maioria das vezes sai da linha de sanidade. Falo em relação a essa onda de alienação religiosa que agora é moda nesse país. País marcado pela idolatria, claramente abominada na Bíbla inúmeras vezes, mas o povo ainda insiste em tocar numa imagem de barro, um pedaço de pau, ou num cordãozinho de bolinhas de plástico para ter uma graça alcançada. É preciso seguir um ritual, um procedimento rotineiro, que cansa, até quem observa. Eu não vejo  diferença nos atos de macumbaria que queimam galinha preta, ou na crença dos hinduistas na divindade de animais, ou a crença dos indígenas, mesmo por desinformação, no Deus do Sol ou da Água. Temos que ficar atentos para não cair nas malhas de Lúcifer.

A incredulidade humana é tamanha, que para os fanáticos, a Fé só existe se for possível ver e tocar para Crer! Que absurdo! Fé é crer naquilo que não se vê, mesmo por que Deus está em todo lugar.

"Bem aventurados aqueles que não viram, e creram." Jo 20:29

Fé é mesmo um Dom de Deus. Porém, o meio evangélico também não está fora dessa estatística. A demência religiosa virou um círculo vicioso no meio cristão. Falar em "línguas estranhas" virou instrumento pra levar pessoas a igrejas, só isso. Existe todavia, uma Linha Evangélica que crê numa manifestação de dons espirituais mais "moderada". Mais decente, quero dizer! Entendem que a Ig. de Corinto era uma igreja problemática, e Paulo a repreendia o tempo inteiro, mandou inclusive que as mulheres se calassem! Paulo repreendeu e muito os corintos, quando eles falavam em linguas estranhas, e ele chegou para "dar ordem" naquele caos congregacional.

"E se alguém falar em língua estranha, haja intérprete. Mas se não houver intérprete, esteja calado, e fique em meditação com Deus." I Co 14:27


Aliás, alguém já viu alguém falando línguas estranhas, com uma pessoa do lado interpretando, a que possui o "dom de interpretação" ? Eu não. O que eu vejo, é geralmente, a própria pessoa que fala em línguas, interpreta. Um jeito ardiloso que desvirtuar a Palavra! Trata-se de puro exibicionismo, manifestação satânica, ou descontrole do sistema sensor (mental). Momento de êxtase!

Eu não tenho dúvida e certamente, nem você também não, que pra Deus o mais importante é o Amor.

"Agora permanecem estes três: a fé, a esperança, e o amor. Mas dentre estes três, o mais importante é o Amor." I Co 13:13

E o que é o Amor?

"O amor é paciente, é benigno. (...) Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." I Co 13

É difícil Amar, não é mesmo? Pois bem, agora eu deixo a pergunta: Conhece alguém que ama desse jeito?

Por que, se você "fala" em línguas, mas ainda guarda rancor daquele seu irmão que o magoou, daquele seu parente que o abandonou, daquele seu amigo que ainda lhe deve uma dívida, daquela sua amiga de lhe desmoralizou, daquele seu Ex que lhe destratou, etc.....

É melhor, tratar o seu coração primeiro, por que sei, que talvez isso leve anos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Verdadeiro Cristianismo



Na minha opinião, a parte mais emocionante da pregação foi quando Paul disse: "Se depois que você escutar tudo o que eu falei aqui, você continuar a praticar as mesmas coisas... Você não tem fé. Você é apenas emotivo."

A caminhada, amadas, é difícil, mas a nossa fé nos mantém perseverante. Abaixo segue uma pequena parte do texto escrito no folheto da Igreja que frequento:

"Hoje o individualismo e o relativismo imperante  ressaltam a liberdade que cada pessoa tem de fazer as suas próprias escolhas sem ser criticada. Muitos insistem em afirmar que o que pode não ser certo pra você, não é necessariamente errado para elas. Em um  mundo como o nosso, assim como o mundo da cidade de Corinto onde só se destacam os direitos, a diferença entre o certo e o errado tentam ser con fundidas. O argumento dos direitos pessoais, no entanto, é um argumento vazio, pois nós cristãos não mais pertencemos a nós mesmos.

Acaso não sabeis que o corpo de vocês é santuário do Espirito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço, portanto glorifique a Deus com seu próprio corpo. (I Co 6:19;20)

Precisamos lembrar que a Igreja é composta por pessoas compradas por alto preço e habitadas pelo Espírito. É no poder desse Espirito que nos enche, que encontramos discernimento para reconhecer o pecado e como ele deve ser tratado."

domingo, 9 de janeiro de 2011

Bênção




"O meu povo sofre por não ler a Bíblia, o meu povo sofre por não conhecer." (Xote Santo)


Assisti hoje no culto de minha Igreja, uma palavra ministrada por um dos pastores, em que o tema gerava em torno, de quantas pessoas erram por não conhecer a Vontade de Deus. A Vontade de Deus que é perfeita, está toda manifestada em Sua Palavra, seja pro pai, pro filho, pro servo. Quem pratica a Sua Vontade, não semeia ódio, nem mágoa, nem rancor, na sua vida e na dos seus descendentes. A família que é guiada nas diligências do Senhor, pratica o ideal de Deus, e colhe os frutos lá na frente.

O pastor contou uma história em que um rapaz de 23 anos, que estudou no Colégio que é dirigido pela liderança congregacional, se suicidou com uma overdose de drogas. Na época em que o filho ainda era criança, o pastor tentou alertar o pai, dizendo que o filho revoltado, precisava de mais atenção dele, e que passar o tempo integral no colégio não resolveria o problema. O pai retrucou: "Estou muito ocupado com meu Mestrado e Doutorado.". Sem contar que os pais estavam se divorciando na época.

"Ainda tem gente que diz que divórcio não prejudica e nem traumatiza a vida dos filhos." disse hoje o pastor. E ainda falou que durante o velório, o pai tomou a palavra do pastor, e desabafou: "De que adiantou todos os meus títulos, se eu perdi a vida do meu filho".

Essa palavra me tocou, por que na mesma hora, me fez sentir grata por ser de uma família estruturada. Meus pais mês passado comemoraram 35 anos de casados, e todos fizemos questão de celebrar este momento. Foi uma noite de muita alegria, rodeada de familiares, e sem dúvida, não podíamos deixar de dedicar toda esta benção a Deus. "Quando ainda achamos que já é o bastante, Deus vem e nos surpreende.", falei durante o cerimonial. Deus nos dá muito mais do que pedimos e pensamos.

Passamos por lutas, claro, afinal como diz aquela música de Kleber Lucas: Nós tínhamos "a marca de quem tinha tudo pra viver longe do Altar de Deus.". Precisamos nos reconhecer como perdedores, para então nos tornar vencedores.

Eu reconheço hoje, que não tem jeito, não há erro, só há Um caminho, mesmo que seja estreito, mas somente Este, que não leva a perdição, e sim a salvação. O resto é "balela".